Simples figuras deambulantes, cansadas, sem qualquer interesse no que possam pensar delas! O escuro abate-se sobre nós, vai-se tudo escondendo!
O triste cansaço espelha-se no rosto de cada um, olhos semi-cerrados dão conta de meras vidas... As luzes lá fora irradiam a alegria festiva da época, mas o único mais festivo é talvez o próprio regresso a casa!
É tarde, os sinos tocam as badaladas, a correria dos carros acelera. O sol, esse, vai-se escondendo cada vez mais por detrás dos prédios que se avistam ao longe. O céu passa de azul claro a vermelho, passando pelo laranja e termina num grande manto azul escuro. A lua já espreita, sozinha!
E por fim, ao chegar a casa, o autocarro já quase vazio. O alívio sente-se e o anseio pelo descanso já se apodera de toda a gente!